Luiz Ovando diz que Carnaval seria ambiente ideal para disseminar nova variante

Com a nova variante do coronavírus, a Ômicron, o deputado federal dr. Luiz Ovando (PSL) sugere que a população se afaste do Carnaval e tenha cautela nas festas de final de ano. “A nova cepa está disfarçada para não ser identificada”, alerta o parlamentar, que é médico há 46 anos.

Com o disfarce, segundo Ovando, o vírus procura atingir o maior número de pessoas. “Isso é mudança de fisionomia. As variantes do coronavírus são identificadas por letras do alfabeto grego, como alfa, beta, gama e delta. E agora estamos vivendo a fase da Ômicron”, explica.

Para as variantes anteriores, o deputado afirma que as vacinas aplicadas na população foram eficazes na redução da incidência da Covid-19, mas não suficientes para combater a nova cepa. “A Ômicron tem 50 mutações só no spike, a parte do vírus que chamo de chave, onde o anticorpo age”, explica.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o médico argumenta que a mudança ocorre justamente na chave do vírus que abre a porta da célula para que o ataque seja bem sucedido. “O vírus trocou a senha, fazendo com que os anticorpos gerados pelas vacinas não consigam mais impedir sua ação”, diz.  

O parlamentar afirma que a população deve evitar todo o tipo de aglomeração para que o país não enfrente nova pandemia, justo no momento em que se busca a retomada das suas atividades normais.

Além dos cuidados nas festas de Natal e Ano Novo, Ovando orienta as pessoas para que não deixem de tomar as doses disponíveis para cada grupo porque a vacina consegue conter todas as outras variantes.

Médico que defende tratamento precoce aos primeiros sintomas de Covid-19, o deputado sugere que as pessoas usem a Ivermectina a cada 15 dias preventivamente e que sigam as orientações do seu médico. “A medicação altera molecularmente o receptor da célula. Aí, independentemente de mutação, o vírus não entra na célula porque não consegue acoplar”, acrescenta.

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