Entrevista com o deputado federal Dr. Luiz Ovando para a revista Esmeril

“Perdemos 9 meses de tratamento com antivirais mundialmente reconhecidos (Hidroxicloroquina, Ivermectina e Nitazoxanida) se administrados na fase inicial da virose”

Há algum tempo que me furto a falar de política e políticos, sobretudo os brasileiros. No entanto, é justo que se mencione aquela minoria do chamado baixo clero, pessoas muitas vezes com tão pouco poder de ação quanto e tão grande vontade de trabalhar pelo Brasil, dadas as amarras legais e os conchavos de nosso sistema político.

Uma dessas pessoas que vale a pena colocar em evidência é o deputado federal Dr. Luiz Ovando, médico sul-mato-grossense que conheci ano passado, por meio de um vídeo que circulava nas redes sociais, com contundentes ataques contra o totalitarismo sanitário de governadores, prefeitos e juízes.

Conheça mais sobre o trabalho do Dr. Luiz Ovando e seus posicionamentos sobre o andamento da política nacional na entrevista a seguir e, se você vota no Mato Grosso do Sul, fique de olho: ano que vem tem eleição!

Esmeril News: Em primeiro lugar, fale para nossos leitores sobre o senhor, sua trajetória na política e sua atividade parlamentar atualmente.

Dr. Luiz Ovando: Tenho72 anos, sou natural de Corumbá, No mato Grosso do Sul, casado com a mesma mulher há 45 anos, pai de 4 filhos e avô de 10 netos, graduado em Medicina há 46 anos, especialista em Clínica Médica, Geriatria e Gerontologia, Medicina Intensiva, Medicina Esportiva, habilitado em Ecocardiografia, Mestre em Cardiologia e Pós Graduado em Cardiologia pela Universidade de Minnesota EUA. Professor aposentado de Clínica Médica, Semiologia e Cardiologia da UFMS, e atualmente licenciado do programa de Residência em Clínica Médica da Santa Casa de Campo Grande e do curso de Medicina da UNIDERP-ANHANGUERA-KROTON.

Filiado a partido e ativo politicamente desde 1997. Participei de várias eleições desde então e fui eleito após 20 anos, para deputado federal.

Esmeril News: O senhor é deputado federal pelo Mato Grosso do Sul. Gostaria que falasse um pouco sobre a importância estratégica deste estado para o Brasil.

Dr. Luiz Ovando: O Mato Grosso do Sul é um estado relativamente jovem. Tem 44 anos de decreto e 42 de estabelecimento. Tem aproximadamente 2,8 milhões de habitantes, baixa densidade demográfica, 5º maior produtor de grãos do Brasil e detentor de um rebanho exuberante de bovinos. É um estado histórico quando levamos em conta a Guerra do Paraguai com a Retomada de Corumbá em 13 de Junho de 1867. Mais recentemente, por volta da década de 1930, Corumbá já foi o 3º maior Porto Brasileiro pela sua importância comercial. Desde 1914 está ligada por ferrovia até Porto Esperança, e só em 1947 é que a Ponte sobre o Rio Paraguai ficou pronta, sendo possível viagem ininterrupta até Bauru. Tem aproximadamente 8 Universidades com aproximadamente 83 mil matrículas presenciais e a 7ª renda per capita nacional.

Esmeril News: Acompanhando suas publicações nas redes sociais, é possível ver que desde o início da pandemia da Covid-19 o senhor se posicionou contrário às medidas adotadas por prefeituras e estados brasil afora, como os lockdowns e a vacinação compulsória. Gostaria que falasse um pouco sobre esses seus posicionamentos e a razão deles, assim como gostaria de saber se há alguma iniciativa parlamentar sua para combater essas medidas, sobretudo a do passaporte sanitário.

Dr. Luiz Ovando: Essa Pandemia foi usada politicamente buscando desestabilizar o governo do presidente Bolsonaro. Contando com, e explorando a ignorância do povo, passaram por cima dos princípios fundamentais da medicina. Negaram o isolamento vertical, estimularam o lockdown e fizeram ouvidos moucos impedindo o contraditório. Negaram o tratamento sob argumento de que não havia evidência e se esqueceram de que também não havia evidência das vacinas, ao passo que a ANVISA liberou a Coronavac em caráter emergencial com níveis muito próximos a placebo.

Perdemos 9 meses de tratamento com antivirais mundialmente reconhecidos (Hidroxicloroquina, Ivermectina e Nitazoxanida) se administrados na fase inicial da virose. A Hidroxicloroquina está reposicionada como droga eficaz no arsenal terapêutico para combater muitos vírus desde 1969. A falta de evidência era porque até então não tínhamos ainda enfrentado o SARS-CoV 2 e, claro, não se havia compilado os dados. Países que usaram a Ivermectina, como os africanos e o estado Indiano de Uttar Pradesh, com 231 milhões de habitantes, registraram em agosto de 2020 menos de 20 mortes por dia. No Brasil, mais de 60% das mortes poderiam ter sido evitadas se tivéssemos usado sistematicamente uma dessas drogas.

Não sou contra as vacinas, até porque é a iniciativa sanitária mais eficaz que existe há 226 anos. Sou contra a obrigatoriedade diante uma iniciativa ainda experimental, e a ANVISA não disponibiliza os dados da fase IV sobre a efetividade dos imunizantes e suas complicações. Há muito interesse econômico, e a ambição da indústria farmacêutica é avassaladora. Estão preocupados com o lucro, e não com a segurança da população. Não se justifica vacinar crianças, adolescentes até 17 anos de idade ou gestantes. Nem mesmo essa 3ª dose, chamada de reforço, encontra fundamento científico. Hoje, no Brasil, praticamente toda a população já tem os anticorpos porque a doença se disseminou, e está faltando a ANVISA mostrar os resultados da fase IV. Por isso, sou contra esse PASSAPORTE FATÍDICO, fruto da ignorância da maioria, conivência da ANVISA e ambição desmedida das farmacêuticas.

Como parlamentar, tenho apoiado as medidas para barrar essa violação dos direitos do cidadão e, sempre que me dão oportunidade, participo dos debates e esclareço a população. Não me furto às oportunidades dos debates, tanto que seu conhecimento sobre meu posicionamento se deveu aos vídeos que disseminei buscando esclarecer a população.

Esmeril News: Como parlamentar, médico e cidadão brasileiro, como o senhor avalia essa CPI da Covid?

Dr. Luiz Ovando: A CPI da COVID foi um verdadeiro circo, sem qualquer seriedade, e faz parte da orquestração para desestabilização do governo federal. Furtaram-se a investigar o desvio de recursos e os erros hospitalares cometidos com mortalidade em torno de 80% dos tratados em UTI, quando dados Europeus não ultrapassavam os 50%.

Infelizmente, buscaram de todas as formas denegrir a imagem presidencial e não avaliaram adequadamente as narrativas mentirosas sobre o perigo dos remédios para o tratamento precoce, e reforçaram o terror passado à população pelos meios de comunicação, que torciam pelo “quanto pior, melhor”.

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