O deputado federal dr. Luiz Ovando (PSL) defende a manutenção dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) criados durante a pandemia em Mato Grosso do Sul. Em vídeo, o parlamentar apresenta dados sobre leitos de UTI no país e propõe que sejam mantidos em funcionamento.
De acordo com o deputado, que é médico há 46 anos, a Secretaria de Saúde do Estado está orientando os municípios a desativarem os novos leitos. “O Brasil vem perdendo leitos hospitalares há mais de uma década. Hoje há 7,4% menos do que em 2010”, afirma o parlamentar, que é médico há 46 anos.
Em fevereiro de 2020, o país tinha 46 mil leitos de UTI. Desde então, explica, o Ministério da Saúde criou mais de 21 mil leitos, elevando o número para 66,7 mil, aumento de 45% em um ano. A região Norte registrou maior aumento, de UTI, de 83%, Nordeste com 71%, Centro-Oeste, 63%, Sul e Sudeste, 56% cada.
Ovando diz que, com o controle da Pandemia, há orientação para desativar leitos que tenham ocupação menor que 50% ao mês. “É bom lembrar que 221 municípios, dentre eles cidades com até 4.000 habitantes, passaram a contar com pelo menos um leito”, informa.
Em relação a Mato Grosso do Sul, o médico e deputado sugere que os prefeitos defendam a permanência dos leitos novos de UTI para reduzir o déficit na maioria dos municípios.
Ovando esclarece que a UTI não é para suprir a carência no atendimento primário ou negligência no diagnóstico. “É para melhorar a qualidade do serviço prestado em saúde em cada município”, acrescenta.