Vice-presidente da Frente Evangélica, Dr. Luiz Ovando reforça, em reunião no Senado, os riscos sociais do PL 2.234/2022 e defende a proteção às famílias brasileiras.
O deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP-MS) participou, nesta quarta-feira,02, no Senado Federal, de uma reunião estratégica da Frente Parlamentar Evangélica, que reuniu membros da diretoria da bancada sob a liderança de seus respectivos presidentes: o senador Carlos Viana (PSD-MG) e o deputado federal Gilberto Nascimento (PSD-SP).
Como vice-presidente da Frente e coordenador da bancada evangélica em Mato Grosso do Sul, Dr. Ovando reafirmou seu posicionamento contrário ao avanço do Projeto de Lei 2.234/2022, que prevê a legalização dos cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas online no Brasil.
Durante o encontro, os parlamentares evangélicos discutiram medidas para impedir a votação do projeto, que já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e está pronto para ser apreciado em plenário.
“O que está em jogo não é apenas uma proposta legislativa. É o futuro das famílias brasileiras, especialmente das mais pobres. Não podemos aceitar que o Estado legalize um vício que já destrói lares, endivida cidadãos e desvia recursos públicos essenciais”, afirmou Dr. Luiz Ovando.
Dados recentes, divulgados por estudos do Banco Central e do PoderData, mostram que 1,8 milhão de brasileiros ficaram inadimplentes por conta de apostas online em 2024. Além disso, estima-se que cerca de 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família tenham movimentado R$ 3 bilhões em plataformas de apostas, agravando ainda mais a vulnerabilidade social.
Para Dr. Ovando, o impacto causado pelas apostas não é apenas econômico, mas também moral e espiritual:
“A legalização das apostas é uma afronta aos valores cristãos e um golpe direto contra os mais humildes. Nós, da Frente Parlamentar Evangélica, permaneceremos firmes: família não se joga. Nossa luta é pela vida, não pelas bets”, declarou.
A Frente Parlamentar Evangélica pretende intensificar sua articulação com outros segmentos do Congresso Nacional e mobilizar igrejas, câmaras legislativas, lideranças e a sociedade civil, com o objetivo de barrar a proposta e ampliar a visibilidade da Frente, especialmente nos Estados.