Deputado Luiz Ovando Expressa Preocupação com a Reforma Tributária Aprovada

Nesta sexta-feira (15), a oposição tentou a todo custo adiar o segundo turno da votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, que, apesar dos esforços, foi aprovada com 365 votos a favor e 118 contra, após mais de 12 horas de sessão híbrida.

A análise da proposta foi realizada em um dia atípico no Congresso, em que não costumam ser marcadas votações.

O deputado federal Dr. Luiz Ovando, do PP de Mato Grosso do Sul, contrariando a posição de seu partido, sublinhou a necessidade de reformular o sistema tributário, mas criticou a condução apressada da votação. Dr. Luiz Ovando lamentou a rapidez, destacando a importância de não aprovar algo sem clareza, ressaltando que, segundo o texto do Senado, há um evidente aumento de alíquotas.

Apesar de não terem alterado o mérito do texto do Senado, os deputados encerraram aproximadamente 40 anos de debates sobre a reforma tributária brasileira ao aprovar a Proposta de Emenda à Constituição, que agora segue para promulgação.

Durante a sessão, Ovando, que acompanhava a votação no Estado, criticou o governo atual, acusando-o de focar exclusivamente na arrecadação, prejudicando a economia. “O governo Bolsonaro registrou um superávit de 50 bilhões de reais, mas agora enfrentamos um déficit de 200 bilhões de reais. A esquerda insiste em manter despesas elevadas e arrecadação constante. Até quando e por quanto tempo o povo brasileiro suportará essa situação insustentável? Isso não é viável”, declarou.

Para Ovando, a reforma aprovada é problemática, “o que se evidencia com essa aprovação é um ‘saco sem fundo’. Estamos lidando com um governo que, quando não está enganando o povo, está gastando”, afirmou.

O deputado expressou preocupação com supostos benefícios direcionados ao governo do PT após a aprovação da reforma. “É lamentável observar que um tema crucial como a reforma tributária acabe por agravar diversos aspectos do nosso atual sistema e conceder ao PT e a Lula recursos adicionais dos bolsos dos brasileiros, visando a manutenção de seu poder e a realização de gastos excessivos, agindo apenas conforme interesses escusos”, finalizou.

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