Aprovado nesta quarta-feira (27) o projeto de lei que torna permanente a prática da telessaúde no Brasil, abrangendo a prática, antes restrita aos médicos, para todas as profissões da área da saúde .
A inclusão de todos os profissionais de saúde no Projeto de Lei 1998/20, que autoriza a realização de consultas on-line, gerou polêmica durante a análise da proposta em Plenário. Inicialmente, o texto tratava apenas da telemedicina, mas foi ampliado para outras profissões.
O médico e parlamentar Dr. Luiz Ovando (PP/MS), acredita que há compreensão equivocada entre essência e ferramenta. Segundo o deputado, “é preciso saber medicina para se usar o instrumento adequado para se alcançar o propósito da ciência. Estão achando que cibernética substituirá conhecimento e experiência médica. Por isso votei contra”.
Para Ovando, a ampliação do escopo original do projeto da telemedicina para a telessaúde, aumenta a gama de serviços a serem prestados na modalidade não presencial. Portanto, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, odontólogos, enfermeiros, dentre outros, poderiam prestar o serviço à distância. Algo perigoso e complexo, que precisa de amplo debate e consulta a outros conselhos profissionais.