Deputado Dr. Luiz Ovando protocola Moção de Repúdio contra jornalista da GloboNews por banalização da morte em comentário sobre conflito no Oriente Médio

O deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP/MS) protocolou nesta segunda-feira (23) um Requerimento de Moção de Repúdio n. 2372, à jornalista Eliane Cantanhêde, após declarações feitas por ela no programa Em Pauta, exibido pela GloboNews na última sexta-feira (20). Durante a análise do conflito entre Irã e Israel, a jornalista relativizou as vítimas dos ataques ao afirmar, de maneira irônica:

“Por que os mísseis de Israel destroem Gaza, matam milhares e milhares de pessoas e os mísseis que saem do Irã e efetivamente caem em Israel não matam ninguém? Tem uma mortezinha aqui e outra ali, 23 feridos daqui e 40 dali. Eu não consigo entender porque essa guerra o Irã atinge o alvo e não mata ninguém.”

Para o parlamentar, a fala revela uma grave distorção ética e moral do papel da imprensa, ao tratar com sarcasmo a dor humana e banalizar a morte em meio a um cenário de guerra. “Não se trata de liberdade de expressão, mas de irresponsabilidade deliberada. A jornalista ultrapassou qualquer limite ético, violando princípios constitucionais como a dignidade da pessoa humana (art. 1º, III da CF) e os deveres profissionais previstos no Código de Ética dos Jornalistas”, afirmou Dr. Luiz Ovando.

A moção argumenta que a manifestação da jornalista não configura uma simples ironia fora de contexto, mas um comportamento que se aproxima das práticas de propaganda autoritária, ao desumanizar o outro e promover empatia seletiva, reduzindo vidas humanas a estatísticas manipuláveis. “A liberdade de imprensa é pilar da democracia, mas não pode servir de escudo para a instrumentalização ideológica ou para o desrespeito à vida humana. Ao transformar a morte em motivo de chacota”, argumenta.

Dr. Luiz Ovando, que atua na defesa da vida, da liberdade e da verdade no Congresso Nacional, enfatiza que esse tipo de conduta tem se tornado frequente em segmentos da chamada grande mídia, que abandonaram a função de informar com isenção para adotar posições ideológicas travestidas de jornalismo. “A imprensa tem papel fundamental na democracia, mas não pode servir de instrumento para manipulação emocional nem zombar da dor alheia. O Parlamento tem o dever de reagir diante de episódios como esse, sob pena de se omitir frente ao colapso moral de setores que deveriam promover o bem coletivo”, completou o deputado.

Segundo o parlamentar, o objetivo é não apenas denunciar o ocorrido, mas reafirmar os limites éticos que devem nortear o exercício da liberdade de imprensa, com respeito à vida, à verdade e ao público que consome a informação.“O  Brasil real acordou. As ruas já não os levam a sério. A audiência cai. O descrédito cresce. Diante disso, o desespero se manifesta em forma de cinismo: falas cruéis, risos fora de hora, ironias contra a dor alheia. O processo de decadência moral da imprensa militante já não é subterrâneo — ele é transmitido em tempo real”, finalizou.

A iniciativa integra o conjunto de ações do mandato de Dr. Luiz Ovando em defesa dos valores fundamentais da sociedade brasileira, especialmente diante da crescente degradação moral de parte da imprensa tradicional.

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