A única certeza é que vou para um partido que apoiará a reeleição do presidente, diz Luiz Ovando

O deputado federal dr. Luiz Ovando (PSL) afirmou nesta quarta-feira (22) que até janeiro deve decidir seu destino político com vistas à campanha de reeleição em 2022. Com a fusão do Partido Social Liberal (PSL) com o Democratas (DEM), Ovando tem até início de abril para se filiar a um outro partido.

“A única certeza que tenho é que irei para um partido que apoiará a reeleição do presidente Jair Bolsonaro”, declarou Ovando, em entrevista ao Jornal da Hora, apresentado por Arthur Mário, da Rádio Hora em Campo Grande.

O parlamentar esclareceu que não conseguiu desempenhar sua atividade partidária no PSL em decorrência dos conflitos internos na legenda no Estado e nacionalmente. “Temos companheiros, como o Capitão Contar e o Coronel David, à espera de um partido que defenda suas bandeiras”, resumiu.

O parlamentar disse que o presidente designou a ministra Tereza Cristina para cuidar das eleições em Mato Grosso do Sul. “Conversei com o presidente sobre essa questão. Disse que não irá patrulhar nem policiar os Estados. A Tereza cuidará das articulações em MS. Com a fusão do DEM e PSL, nós praticamente estamos no mesmo partido. A ministra é muito cautelosa nessa avaliação e, conversando com ela, disse que não pode errar”, revelou Ovando.

O deputado afirmou que a ministra está em negociação para assumir o diretório regional do União Brasil. “Isso não é nada estabelecido, mas, provavelmente, a Tereza Cristina vai assumir a liderança dessa nova legenda em nosso Estado”, comentou.

Sobre o resultado de uma pesquisa que aponta vantagem de quase dez ponto percentual de Bolsonaro sobre Lula em Mato Grosso do Sul, Ovando considera natural a diferença porque, segundo ele, o Estado sempre manteve suas tradições, como o respeito à família, à pátria e à liberdade. “Nosso povo é tradicional. Temos as mesmas bandeiras do presidente e assim seguiremos. Nosso povo conhece Bolsonaro”, observou.

Ovando acrescenta que as próximas eleições podem ser decididas pelo número de abstenções. “Tivemos exemplo no Chile, onde a oposição venceu porque mais da metade dos eleitores não foram votar”, afirmou, lembrando que o Brasil precisa resgatar a importância do voto dos eleitores mais idosos, por exemplo. “Ele precisa que seu benefício seja pago em dia, precisa de segurança, que a economia esteja forte”.

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